​

    Sou psicóloga há mais de 22 anos, atuei na área da saúde hospitalar, na educação pública e tenho experiência de mais de 20 anos no atendimento clínico da abordagem psicanalítica. Ao longo do tempo, exerci o atendimento individual de modo presencial de crianças, adolescentes e adultos.

​

   Iniciei a graduação, desejando atuar na clínica e já no primeiro período tomei como referência a psicanálise. Na ocasião compreendi que nossa subjetividade se constitui pelas marcas das primeiras relações que temos na infância, aliado as relações com as pessoas de nosso convívio, com os valores sociais, com o ideal de vida, que seguiremos construindo, conforme às exigências sociais de cada época. 

   

    Pensar assim me fez muito sentido por entender que nosso  psiquismo está relacionado com nossa história singular e nossa forma de subjetivação ao longo da vida. Somos seres afetados pela linguagem, pelo discurso social, por investimento de afeto no laço com o outro. Isso integra aquele que sofre, não o fragmenta em patologias como se devesse ser tratado apenas o sintoma e não a causa. (A finalidade de tratar a causa, é aprofundar questões que permite a durabilidade nos efeitos da terapia/análise, e não o alívio temporário dos sinais de alerta).

​

    E, por falar em psiquismo, estamos vivendo tempos em que o sofrimento tem se manifestado de forma intensa e cada vez mais variada como a depressão, ansiedade, síndrome do pânico, estresse, burnout, compulsões, transtornos alimentares, vivências de luto, dificuldades nos relacionamentos, separações, bullying — entre tantos outros desafios que impactam nossa saúde mental.

​

    

​